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Embaixadora da Boa Vontade, Cate Blanchett, se diz "comovida e transformada" pelo trabalho com refugiados

Comunicados à imprensa

Embaixadora da Boa Vontade, Cate Blanchett, se diz "comovida e transformada" pelo trabalho com refugiados

19 Janeiro 2018
A Embaixadora da Boa Vontade do ACNUR, Cate Blanchett, se dirige a funcionários da sede da Agência da ONU para Refugiados em Genebra. © ACNUR/Susan Hopper
Genebra, 19 de janeiro de 2018 - A embaixadora da Boa Vontade do ACNUR, Cate Blanchett, disse hoje que seu trabalho com refugiados a deixou "comovida e transformada" e elogiou a Agência da ONU para Refugiados por funcionar como uma importante orientação moral em meio à crise global do deslocamento forçado.

Blanchett visitou a sede do ACNUR durante uma viagem de dois dias à Genebra e falou com centenas de membros da equipe.

Desde que se tornou parte da família do ACNUR em 2014, a atriz que já ganhou os Oscar duas vezes disse que se sente comovida e transformada.

"Comovida pela escala da crescente crise de deslocamento forçado, da Síria para o Sudão do Sul, para Bangladesh ... transformada pelas histórias individuais de tragédia por trás dos números".

"Mas também transformada pelo privilégio de conhecer famílias de refugiados que mostraram a mais incrível resiliência, dignidade e generosidade diante de circunstâncias impensáveis. Uma vez que você é testemunha, você não pode se afastar. "

Desde que Blanchett tornou-se Embaixadora da Boa Vontade há dois anos, o número de homens, mulheres e crianças expulsos de suas casas por guerras e perseguições em todo o mundo atingiu 65,6 milhões, incluindo mais de 21 milhões de refugiados.

"Estou chocada e profundamente comovida com as histórias de refugiados que ouvi, e assim como vocês, frustrada e irritada com a falta de incentivo global para reverter permanentemente os fatores que contribuem para a crise global de deslocamento forçado", disse ela. "Os números são inacreditáveis".

Em seu papel como Embaixadora da Boa Vontade, Blanchett realizou missões no Líbano e na Jordânia para conhecer refugiados e apátridas deslocados pelo conflito sírio.

Ela prestou homenagem à "paciência, paixão e compaixão" da equipe do ACNUR que conheceu em campo e disse que testemunhar o trabalho vital que eles realizam foi "extraordinário e revigorante".

"Vocês falam, claro, sobre dar esperança aos refugiados, e isso é absolutamente vital. Mas independente disso, vocês - como organização - me dão esperança", disse ela.

"Vocês viram de tudo. Vocês navegam águas difíceis diariamente, e o que eu realmente quero dizer hoje é obrigado! É evidente que essa organização possui uma bússola moral vitalmente importante para o mundo neste momento ".

Em seu papel de Embaixadora da Boa Vontade, Blanchett, australiana, também encontrou com famílias refugiadas e solicitantes de refúgio que haviam sido transferidas da Austrália para a Ilha de Natal, Nauru e Papua Nova Guiné. Ela ouviu em primeira mão o imenso mal que sofreram com a política australiana de "detenção offshore".

Falando em Genebra, ela disse que o país "acolhedor e de coração aberto" em que cresceu "foi construído de forma positiva com base na imigração e no tratamento humano aos refugiados" e se orgulhava de ser multicultural.

"Mas pouco a pouco, e mais especificamente na última década, tornou-se uma fortaleza", disse ela.

Isso a obrigou a assumir a luta dos refugiados: "Eu não podia mais ignorar. Não só o que estava acontecendo no meu próprio país, mas ao redor do mundo".

Ao concluir a sua visita, Blanchett disse que estava ansiosa para trabalhar em estreita colaboração com o ACNUR no ano que vem e agradeceu a equipe "do fundo do coração, por me acolher calorosamente em sua notável família ".

"Estamos no início de um ano potencialmente transformador. O papel que vocês exercem na criação de um novo plano para uma resposta mais justa e sustentável para a crise dos refugiados deve ser aplaudido".