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Equipes da Band e da Folha vencem Prêmio CICV de Cobertura Humanitária 2022

Comunicados à imprensa

Equipes da Band e da Folha vencem Prêmio CICV de Cobertura Humanitária 2022

28 Julho 2022
Iniciativa visa incentivar a produção jornalística sobre esses temas voltadas ao público brasileiro. ©CICV/Andrew Quilty
Brasília, 28 de julho de 2022 - As reportagens “Guerra na Etiópia” e “Rota de Fuga”, ambas da TV Bandeirantes, e “Inocentes Presos”, da Folha de S.Paulo, venceram a quinta edição do Prêmio CICV de Cobertura Humanitária. As publicações são vencedoras, respectivamente, nas categorias CICV Humanitária Internacional, ACNUR de Proteção a Refugiados e Apatridia e CICV Humanitária Nacional.

As reportagens “A rota do tráfico humano na fronteira da Amazônia: rodovias que separam o sonho do pesadelo”, do portal Metrópoles, e “Mortes Invisíveis”, do TAB UOL, receberam menção honrosa, respectivamente, nas categorias CICV Humanitária Internacional e CICV Humanitária Nacional.

Vencedores do Prêmio CICV de Cobertura Humanitária 2022

CICV Humanitária Internacional

Reportagem vencedora: Guerra na Etiópia (TV Bandeirantes)

Yan Boechat, Beatriz Luz Corrêa, Fernando Mattar, Gabriela Tomita

Menção honrosa: A rota do tráfico humano na fronteira da Amazônia: rodovias que separam o sonho do pesadelo (Metrópoles)

Mirelle Pinheiro

CICV Humanitária Nacional

Reportagem vencedora: “Inocentes Presos” (Folha de S.Paulo)

Artur Rodrigues, Rogério Pagnan, Rubens Valente Soares, Henrique Santana, Karime Xavier, Luciano Veronezi, Rogerio Andriotti Luiz, Thiago Almeida

Menção honrosa: Mortes Invisíveis (TAB UOL)

Amanda Rossi, Saulo Pereira Guimarães, José Dacau, Flávio Costa, Yasmin Ayumi, Lúcia Valentim Rodrigues, Olívia Fraga, Gisele Pungan, René Cardillo, Lucas Lima, Douglas Lambert

ACNUR de Proteção a Refugiados e Apatridia

1° lugar: Rota de Fuga (TV Bandeirantes)

Yan Boechat

2° lugar: “Sei quando um país está em crise” (Piauí)

Matheus Lucas Vieira

3° lugar: Cercado por talibãs, refugiado tenta resgatar filhos no Afeganistão e trazê-los ao Brasil (reportagem 1 e reportagem 2) (GloboNews)

Guilherme Balza

O objetivo da iniciativa é incentivar a produção de mais conteúdo jornalístico de qualidade sobre esses assuntos voltados ao público brasileiro. "Temos fomentado há mais de 20 anos no Brasil, com cursos, oficinas e com este prêmio, uma cobertura mais centrada nas populações impactadas pelos conflitos armados e pela violência armada”, afirma Laurent Reza Wildhaber, chefe de operações da Delegação Regional do CICV para o Brasil e países do Cone Sul. “Um jornalismo ético, que traz ao público histórias e rostos atrás de números, bombas e tratados. É esse tipo de cobertura que queremos promover com esta iniciativa", afirma.

Presente desde a primeira edição do prêmio, essa categoria se refere a reportagens que tratam da aplicação das normas do Direito Internacional Humanitário (DIH) ou do impacto humano dos conflitos armados ou da violência armada em cenário internacional.

Já a categoria ACNUR sobre Proteção a Refugiados e Apatridia, em parceria com a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), é focada em temas relacionados ao deslocamento forçado de pessoas, motivado por guerras, conflitos e perseguições ou por efeitos das mudanças climáticas.

“A Agência da ONU para Refugiados atua globalmente para proteger as pessoas que foram forçadas a se deslocar, trabalhando próximo a profissionais e veículos de comunicação por ser uma fonte confiável de informação, agregando dados, informações e acesso às pessoas refugiadas. Nesta oportunidade, por meio do Prêmio CICV de Cobertura Humanitária, o ACNUR reconhece profissionais da imprensa que se dedicaram a contar histórias sobre quem são as pessoas refugiadas e os motivos pelos quais tiveram que deixar seus países, sensibilizando o público brasileiro sobre as dificuldades que enfrentam, assim como as conquistas e contribuições que fazem às sociedades de acolhida, reduzindo a xenofobia ao apresentar informações fidedignas”, disse Federico Martinez-Monge, representante interino do ACNUR no Brasil.

Novidade nesta edição do prêmio, a categoria CICV Humanitária Nacional reconhece coberturas sobre temas humanitários que impactam a população brasileira, sobretudo em contextos impactados pela violência armada.

O vencedor da categoria CICV Humanitária Internacional recebe uma viagem para um país onde o CICV tenha atividades operacionais. Na categoria CICV Humanitária Nacional, a premiação é um prêmio em dinheiro no valor de R$ 9 mil. Na categoria ACNUR de Proteção a Refugiados e Apatridia, o primeiro lugar ganhará uma viagem para um contexto operacional da Agência da ONU para os Refugiados no Brasil.

A quinta edição do Prêmio CICV de Cobertura Humanitária Internacional teve quase 100 inscrições, dentre eles trabalhos de mídia impressa, televisiva, radiofônica e multimídia.

A cerimônia de entrega do prêmio ocorrerá no espaço Reserva Cultural, em São Paulo, no dia 11 de agosto, com uma roda de conversa com os vencedores, em evento fechado para convidados.

Jurados do Prêmio CICV de Cobertura Humanitária 2022

O corpo de jurados da categoria CICV Humanitária Internacional foi composto pela professora e representante na América Latina do International Center for Developing Peace Culture and Rationality, Cilene Victor, pelo jornalista e correspondente da Agência EFE, Eduardo Davis, pelo coordenador de Relações com a Imprensa de Médicos Sem Fronteiras (MSF), Paulo Braga, e pela coordenadora de Comunicação do CICV, Sandra Lefcovich.

Na categoria CICV Humanitária Nacional, os jurados foram a jornalista e pesquisadora associada do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania (CESeC), Anabela Paiva, a jornalista e colunista do UOL, Daniela Pinheiro, o jornalista cientista social e doutor em sociologia, Ricardo Moura, e a coordenadora de Comunicação do CICV, Sandra Lefcovich.

A Categoria ACNUR de Proteção a Refugiados e Apatridia, por sua vez, teve como jurados a jornalista congolesa e ativista dos Direitos Humanos, Claudine Shindany Kumbi, o assessor de comunicação do CICV, Diogo Alcântara e o oficial de informação pública da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), Luiz Fernando Godinho.

A decisão dos vencedores é resultado de um processo de decisão de um corpo de jurados independente que inclui outras organizações e parceiros e não reflete necessariamente a posição oficial do CICV ou do ACNUR. 

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