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Evento virtual com refugiados empreendedores debaterá as adaptações de seus negócios durante a pandemia

Comunicados à imprensa

Evento virtual com refugiados empreendedores debaterá as adaptações de seus negócios durante a pandemia

21 Julho 2021
O refugiado sírio Husam Hazimeh, proprietário do Zatar Verde, participará da live expondo sobre os desafios enfrentados – e superados – ao longo da pandemia. © Arquivo Pessoal
São Paulo, 21 de julho de 2021 (ACNUR) - Amanhã, às 17h00, a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) e a Rede Brasil do Pacto Global realizarão a live “Como refugiados empreendedores adotaram ferramentas digitais para superar os desafios trazidos pela pandemia?”, que irá explorar as estratégias implementadas por pessoas refugiadas empreendedores no Brasil que se reinventaram e levaram adiante seus negócios durante a pandemia.

O evento online será moderado por Camila Batista, vice-diretora da Migraflix, e contará com a participação de Leonardo Bonoli, head de marketing de pequenas e médias empresas do Facebook América Latina; Husam Hazemeh, refugiado sírio fotógrafo que trabalhava como guia turístico em seu país de origem e atualmente é proprietário do restaurante Zatar Verde, em São Paulo; e Daniella Freitez, pedagoga de formação que atualmente é proprietária da doceria Torres de Tentação, também em São Paulo.

A live contribuirá para divulgar os empreendimentos de 80 pessoas refugiadas que integram a plataforma Refugiados Empreendedores, criada em fevereiro deste ano para promover os negócios destes empreendedores em suas respectivas cidades de atuação. São 80 negócios de refugiados já listados na plataforma, agrupados em sete tipos de negócio (como artes, gastronomia, moda, entre outros), presentes em quase 20 cidades de 12 estados e composto por refugiados de 12 nacionalidades.

“O empreendedorismo é um meio de autossuficiência pelo qual muitas pessoas refugiadas utilizam para que seus conhecimentos e experiência prévias possam ser a fonte imediata de recursos no país de acolhida. Além de se tornar fonte de renda para as famílias refugiadas que empreendem no país, os negócios de pessoas refugiadas contribuem para fortalecer a cadeia produtiva, como fornecedores, tornam a economia mais dinâmica, arrecadam impostos e têm o potencial de gerar novos postos de trabalho”, afirma Federico Martinez, vice Representante do ACNUR Brasil.

A pandemia da Covid-19 trouxe desafios crescente à economia e fez com que negócios em todo o mundo pensassem em diferentes formas de lidar com uma nova dinâmica de relações comerciais. Nesse sentido, a esfera digital se mostrou uma grande aliada para a continuidade dos negócios e mesmo para ampliar as estratégias de ação de cada modelo.

Alguns exemplos de adaptações já implementadas em parte dos negócios presentes na plataforma Refugiados Empreendedores são a filtragem de pedidos de consumidores via chat robotizado pelo Whatsapp, a ampliação de ofertas de pratos quentes e mesmo frios, o fornecimento de cupons de descontos para compras frequentes, fidelizando clientes, entre outras ações.

A live será transmitida pelos canais do Facebook e Youtube do ACNUR Brasil e também pelo Youtube do Pacto Global.

A plataforma conta o apoio da Aliança Empreendedora, Migraflix, IFC (organização do Grupo Banco Mundial), Instituto Rede Mulher Empreendedora, Facebook, Instituto Lojas Renner, Unidas e Estados Unidos.

Sobre a plataforma Refugiados Empreendedores

Com o intuito de divulgar o trabalho de pessoas refugiadas empreendedores que vivem no Brasil, e em um contexto de crise global causada pela pandemia da COVID-19, o ACNUR, em parceria com a Rede Brasil Pacto Global, criou em 2020 a plataforma Refugiados Empreendedores.

A plataforma é também um ponto de referência para empreendedorismo entre pessoas refugiadas, promovendo materiais de formação para o contínuo aperfeiçoamento dos negócios. Sendo constantemente atualizada, a plataforma conta atualmente com 80 empreendedores que investem em diversos segmentos de negócios em todo o Brasil.

Sobre o ACNUR

A Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) é uma organização dedicada a salvar vidas, proteger os direitos e garantir um futuro digno a pessoas que foram forçadas a deixar suas casas e comunidades devido a guerras, conflitos armados, perseguições ou graves violações dos direitos humanos. Presente em 135 países, o ACNUR atua de forma coordenada com governos, organizações da sociedade civil, academia e o setor privado para que todas as pessoas refugiadas, deslocadas internas e apátridas encontrem segurança e apoio para reconstruir suas vidas. Em seus 70 anos de atuação, a Agência da ONU para Refugiados já protegeu e ajudou milhões de pessoas a recomeçarem suas vidas. Por esse trabalho humanitário, recebeu duas vezes o Prêmio Nobel da Paz (1954 e 1981).

Sobre a Rede Brasil do Pacto Global

Lançado em 2000 pelo então secretário-geral das Nações Unidas, Kofi Annan, o Pacto Global é uma chamada para as empresas alinharem suas estratégias e operações a 10 princípios universais nas áreas de Direitos Humanos, Trabalho, Meio Ambiente e Anticorrupção e desenvolverem ações que contribuam para o enfrentamento dos desafios da sociedade. É hoje a maior iniciativa de sustentabilidade corporativa do mundo, com mais de 13 mil membros em quase 80 redes locais, que abrangem 160 países.

© Divulgação

Para mais informações, contate:

ACNUR: Miguel Pachioni, [email protected] (11) 98875-3256