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Facebook promove oficina em mídias sociais e empreendedorismo com mulheres do projeto Empoderando Refugiadas

Comunicados à imprensa

Facebook promove oficina em mídias sociais e empreendedorismo com mulheres do projeto Empoderando Refugiadas

14 Novembro 2018
Refugiadas participam de treinamento em mídias sociais e empreendedorismo na Estação Hack, do Facebook. © Felipe Abreu
São Paulo, 13 de novembro de 2018 (ACNUR) - Cerca de 50 mulheres em situação de refúgio reuniram-se na última sexta-feira (09), na Estação Hack, centro de inovação do Facebook, em São Paulo, para o último workshop da edição 2018 do Empoderando Refugiadas, projeto realizado pela Rede Brasil do Pacto Global, Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) e ONU Mulheres.

Já em quarto encontro de 2018, a iniciativa, que promove a inserção de refugiadas no mercado de trabalho brasileiro, teve como tema do encontro o tema do empreendedorismo e as ferramentas oferecidas pelas mídias sociais para facilitar o desenvolvimento de novos negócios ou mesmo aperfeiçoar aqueles já existentes.

O empreendedorismo é uma opção para mulheres que buscam se reinserir no mercado de trabalho brasileiro – este tema inclusive já foi tratado em outros encontros do projeto. Complementarmente, as redes sociais são ferramentas que contribuem para esta finalidade.

Por meio de uma página no Facebook, Hazan, refugiada síria que participou de edições anteriores do projeto, conseguiu estabelecer-se profissionalmente no país. A empreendedora hoje tem um serviço de buffet especializado em comida árabe, cuja divulgação é feita em sua página no Facebook, Hazan Comida Árabe, que já soma mais de nove mil seguidores.

“Quando conheci as redes sociais no Brasil, senti que iriam mudar minha vida. No começo foi muito difícil por conta do idioma, mas graças às redes sociais, meu negócio ficou muito conhecido”, declarou Hazan.

A grande vantagem do empreendedorismo, segundo os especialistas que participaram do encontro, é a possibilidade de firmar-se profissionalmente a partir de um hobbie ou paixão, sem a necessidade de experiência profissional prévia.

“O primeiro passo para empreender é reconhecer o seu diferencial, suas habilidades. É perguntar a si mesmo o que você faz melhor. Além disso, ficar atento às necessidades do mercado. No seu próprio bairro, na comunidade,  é possível reconhecer as oportunidades”, ressaltou Cláudia Mamede, representante da Rede Mulher Empreendedora, plataforma de apoio ao empreendedorismo feminino do Brasil.

A refugiada síria Hazan compartilha sua história de sucesso com as redes sociais com outras mulheres. Sua página no Facebook conta atualmente com mais de 9 mil seguidores. © Fellipe Abreu.

Heloisa Harumi, também representante da Rede Mulher Empreendedora, reforçou que “empreender não tem uma receita própria, é preciso se adaptar à sua realidade, à realidade do seu lugar. Hoje, as ferramentas, como as redes sociais, facilitam muito este processo de divulgação, de gestão de seu negócio”.

As mulheres que participaram do encontro puderam ouvir sobre o tema e também utilizar na prática as ferramentas digitais durante o workshop. Dicas e instruções foram compartilhadas sobre como divulgar um negócio pelo Facebook e Instagram, duas redes sociais muito utilizadas no universo do empreendedorismo.

Além das habilidades individuais, a cultura e origem de cada mulher também são indispensáveis na hora de começar um projeto, principalmente nas redes sociais.

“As pessoas gostam de ouvir histórias e nas redes sociais é a mesma coisa. Por meio delas, você pode contar um pouco da sua origem, da sua cultura e, claro, do seu negócio”, afirmou Diogo Andrade, especialista da Algar Tech.

Vanessa, venezuelana participante da atual edição do Empoderando Refugiadas, contou que já tem uma página no Facebook, onde faz a divulgação de seu empreendimento de sucos orgânicos.

“Este projeto de vender sucos orgânicos começou no Brasil. Comecei a vender por meio das redes sociais e pretendo expandir ainda mais o negócio”, disse.

As redes sociais são cada vez mais presentes no dia-a-dia e também são ferramentas importantes para o empreendedorismo. © Fellipe Abreu.

O Empoderando Refugiadas

Nesta terceira edição do projeto, iniciado em 2016, o Empoderando Refugiadas atende a cerca de 50 mulheres em situação de refúgio. Junto a organizações do setor privado, o projeto capacita e promove encontros de relacionamento com o objetivo de inserir as participantes no mercado de trabalho brasileiro. O Empoderando Refugiadas tem como parceiro o Facebook e conta com o apoio das empresas ABN AMRO, Carrefour, Lojas Renner, Pfizer e Sodexo.

Além disso, existem as parcerias estratégicas com Consulado da Mulher, Fox Time, Grupo Mulheres do Brasil, Migraflix e Programa de Apoio para a Recolocação dos Refugiados (PARR).