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Mostra cultural com refugiados ressalta a adaptabilidade de pessoas que se reinventam para viver no Brasil

Comunicados à imprensa

Mostra cultural com refugiados ressalta a adaptabilidade de pessoas que se reinventam para viver no Brasil

Mostra cultural com refugiados ressalta a adaptabilidade de pessoas que se reinventam para viver no BrasilCom a proposta de permitir o diálogo e trocas culturais, a mostra realizada no Sesc Vila Mariana no último final de semana deu visibilidade aos trabalhos manuais de pessoas refugiadas como forma de adaptação no Brasil.
18 Dezembro 2017

SÃO PAULO, 18 de dezembro de 2017 (ACNUR) - Com a desafiadora proposta de promover diálogos, realizar debates e expor os diferentes trabalhos manuais produzidos por pessoas em situação de refúgio que vivem em São Paulo, o resultado da mostra cultural que aconteceu no sábado (16) não poderia ser outro: uma diversidade de elementos que envolveu o público presente no Sesc Vila Mariana.

Das mais de 10 mil pessoas refugiadas que vivem no Brasil, a maioria vive em São Paulo. Lá, muitos buscam oportunidades de trabalho que sejam relacionados às suas respectivas formações profissionais, como por exemplo engenharia, farmácia, jornalismo, tecnologia da informação, entre tantas outras áreas de conhecimento.

No entanto, pela dificuldade da economia brasileira em absorver a mão de obra existente, conciliado ao desconhecimento e mesmo preconceito sobre quem vive sob a condição de refúgio no país, muitas pessoas refugiadas tiveram que se adaptar à nova realidade, passando a trabalhar dentro do universo da cultura, em especial dos trabalhos manuais.

Este foi o caso de Mohamad, sírio de 36 anos que há pouco mais de dois anos vive em São Paulo. Jovem e talentoso, Mohamed trabalhava com animação na maior emissora da Síria. Devido a intensificação do conflito, teve que abandonar a capital do país, Damasco para vir ao Brasil.

“Aqui no Brasil o início foi muito difícil, sempre é difícil para quem chega a um novo país sem ter visitado antes. Desde quando cheguei buscava trabalhar com aquilo que sei fazer, que é animação. É um mercado muito restrito e por não encontrar oportunidades, tive que me virar e aqui no Brasil comecei a trabalhar com outro
talento que não sabia ter”, disse.