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Mulheres vivendo com HIV/AIDS contribuem na resposta à epidemia

Comunicados à imprensa

Mulheres vivendo com HIV/AIDS contribuem na resposta à epidemia

Entre os dias 26 e 30 de setembro, 17 mulheres vivendo com HIV/AIDS de três Estados do Brasil participam da quarta oficina do projeto Saber para Reagir em língua portuguesa.
28 Setembro 2011

BRASÍLIA, 28 de setembro de 2011 - Entre os dias 26 e 30 de setembro, 17 mulheres vivendo com HIV/AIDS dos três Estados da Região Centro-Oeste e Distrito Federal do Brasil participam da quarta oficina do projeto Saber para Reagir em língua portuguesa, que está sendo realizada no Centro de Convenções Israel Pinheiro, em Brasília, DF. Uma discussão com gestores federais e do DF está prevista para o dia 29 de setembro a partir das 14hs, com vistas a estabelecer agendas comuns para o enfrentamento da epidemia.

Realizado pelo Movimento Nacional das Cidadãs Positivas (MNCP), em atividade integrada com o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS), a Entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres (ONU Mulheres), o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), a Organização das Nações Unidas para a Ciência, Educação e Cultura (UNESCO), o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) e em parceria com Países Membros da Comunidade de Países de Língua Oficial Portuguesa (CPLP) - Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe - o projeto visa fortalecer a prática do ativismo e a participação cidadã em direitos humanos, gênero, advocacy e controle social das políticas públicas locais, com vistas à redução da inequidade de gênero e à ampliação e melhoria do acesso de mulheres vivendo com HIV.

A Oficina de Brasília é a quarta de uma série de atividades que serão realizadas até o final de 2012 nas cinco Regiões brasileiras e na África, em Angola, Cabo Verde, Guiné Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe. Espera-se fortalecer as capacidades de atuação de mais de 150 mulheres nesses seis países e promover oportunidades de intercâmbio de experiências e mobilização conjunta.

Eduardo Barbosa, Diretor Adjunto do Departamento de DST, AIDS e Hepatites Virais do Ministério da Saúde destacou que “o engajamento do movimento social foi essencial para os resultados alcançados pela resposta brasileira à epidemia de AIDS. Reforçar capacidades de mulheres vivendo com HIV/VIH agrega resultados positivos na melhoria dos serviços de saúde e no combate ao estigma e à discriminação”.

Entre os resultados esperados do Projeto Saber para Reagir estão: a elaboração de diagnósticos sobre cada um desses países, organizados de forma participativa, sobre os marcos legais essenciais à resposta ao HIV, questões de gênero e violência contra as mulheres; o desenvolvimento de material didático e visual para assessor movimentos de mulheres vivendo com HIV da CPLP; e a promoção da integração e atuação em rede, fortalecendo a cooperação mútua e o intercâmbio de experiências  entre essas mulheres com vistas à atuação política e de advocacy para firmar compromissos com o poder público visando a implementação de agendas pactuadas em níveis locais. Para Pedro Chequer, Coordenador do UNAIDS no Brasil e ponto focal do UNAIDS para a CPLP, “esta iniciativa inédita criará espaços de intercâmbio de conhecimentos e práticas que permitirão o empoderamento de mulheres e fortalecerão a resposta à AIDS e a promoção da equidade de gênero nos países parceiros.”