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O mundo não deve dar as costas à crise de refugiados da Síria

Comunicados à imprensa

O mundo não deve dar as costas à crise de refugiados da Síria

O mundo não deve dar as costas à crise de refugiados da SíriaAs condições ainda instáveis impedem o retorno de mais de cinco milhões de sírios que vivem como refugiados nos países vizinhos.
20 Outubro 2017

ALTO COMISSÁRIO DO ACNUR, Filippo Grandi, 20 de outubro de 2017 – Já se passaram seis anos desde que um dos conflitos mais mortais e destrutivos da história recente teve início. Desde então, sírios tentam desesperadamente encontrar alguma luz no fim do túnel de uma jornada que tem sido sombria. Durante 2016, delicadas operações de cessar-fogo restauraram a calma em algumas partes da Síria e fizeram com que muitas pessoas deslocadas no país, e poucos refugiados, voltassem para casa.

Contudo, em outras regiões do país, o conflito está longe de terminar e o sofrimento de civis, na verdade, só aumentou. As operações militares contra grupos extremistas nas cidades de Raqqa e Deir Ezzor continuam, e outros grupos armados ainda estão atuando. Diversas regiões do país estão repletas de minas e perigosos explosivos na iminência de mutilar ou matar suas próximas vítimas.

Somente no primeiro semestre de 2017, 1,3 milhão de sírios deslocaram-se devido ao conflito. Uma média de 7.000 pessoas por dia foram forçadas a deixar suas casas.

Enquanto a comunidade internacional está legitimamente focada no futuro do processo de paz, a situação humanitária na Síria permanece terrível, e as condições não estão estáveis para que mais de cinco milhões de sírios, que vivem como refugiados nos países vizinhos, possam retornar.

Uma moradora da vizinhança de Al-Mashatiyeh, ao leste de Alepo, conversa com o Alto Comissário do ACNUR, Filipo Grandi. Ela foi forçada a fugir de sua casa quando o conflito para no leste da cidade começou, mas desde então retornou. ©ACNUR/Bassam Diab.

A situação na Síria continua sendo a maior crise de refugiados e os países vizinhos não podem