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Oficinas com Fito Espinosa e festival de cinema celebraram o Dia Mundial do Refugiado no Peru

Comunicados à imprensa

Oficinas com Fito Espinosa e festival de cinema celebraram o Dia Mundial do Refugiado no Peru

Oficinas com Fito Espinosa e festival de cinema celebraram o Dia Mundial do Refugiado no PeruEm comemoração ao Dia Mundial do Refugiado, o Escritório Regional do ACNUR para o Sul da América Latina, em parceria com a MALI, a Fundación Encuentros Servicio Jesuita de la Solidaridad e o reconhecido artista peruano Fito Espinosa, realizou uma jornada dedicada a sensibilizar sobre a situação em que vivem milhões de pessoas refugiadas em todo o mundo.
17 Julho 2017

LIMA, Peru, 17 de julho de 2017 -  Em comemoração ao Dia Mundial do Refugiado, o Escritório Regional do ACNUR para o Sul da América Latina, em parceria com o MALI, a Fundación Encuentros Servicio Jesuita de la Solidaridad e o reconhecido artista peruano Fito Espinosa, realizou uma jornada dedicada a sensibilizar sobre a situação em que vivem milhões de pessoas refugiadas em todo o mundo.

Fito Espinosa, referência estética, plástica e gráfica, e ganhador de diversos prêmios e homenagens, já realizou mostras individuais e participou de diversas exposições coletivas dentro e fora de seu país. Também participou como ilustrador em várias publicações, meios de comunicação e campanhas publicitárias e, desde 2015, colaborou cedendo uma de suas obras para o #RefugiArte, uma mostra do ACNUR composta com obras de 40 artistas latino-americanos que, por meio de suas ilustrações, uniram suas vozes para testemunhar a odisseia das pessoas que fogem da guerra, da violência e da perseguição.

Para comemorar o Dia Mundial do Refugiado, Fito Espinosa ofereceu uma oficina de pintura para crianças e famílias chamada de “Buscando um lugar”, para refletir sobre essa difícil realidade. Durante a atividade, o artista compartilhou seus conhecimentos com o público e com os integrantes das famílias refugiadas e solicitantes de refúgio que foram ao museu para disfrutar de uma manhã especial. “Estou muito satisfeito por realizar esta oficina, especialmente se é para colaborar com o ACNUR para que de alguma forma se possa falar mais sobre o trabalho que fazem e como é importante para a realidade dessas pessoas”, ele disse.

Além disso, aconteceu a projeção de documentários sobre o tema do refúgio no Auditório AFP Integra do MALI. “Casa en tierra ajena” de Ivannia Villalobos, “Astral” de Jordi Évole, e “Generation Standstill” de Anastasia Trofimova. Os documentários apresentaram diferentes histórias que mostram a realidade daqueles que são forçados a fugir de seus países de origem em busca de um lugar seguro para viver.

Patrícia Villanueva, curadora de projetos educativos do MALI, disse que a “energia que se sente é linda, as pessoas estão felizes e isso é a única coisa que realmente queremos. Para nós é uma grande oportunidade de aprender sobre as circunstâncias ou o que significa ser um refugiado, e que não é algo que acontece apenas em outras partes do mundo, ou está muito distante somente na televisão ou nas notícias, é algo que ocorre aqui. É algo que acontece todos os dias e que não entendemos como uma realidade nossa dentro do Peru. Entretanto, é uma realidade”.

Durante o evento, os participantes também foram convidados a se unirem à campanha global #ComOsRefugiados, que tem o objetivo de enviar aos governos uma mensagem clara para que trabalhem juntos pelos refugiados. A petição faz um chamado para garantir que todas as crianças refugiadas tenham acesso à educação, todas as famílias refugiadas tenham um lugar seguro para viver, e todas as pessoas refugiadas possam trabalhar.

Nos países  cobertos pelo Escritório Regional do ACNUR para o Sul da América Latina (Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai, Peru e Uruguai), de acordo com contrapartes do governo e agências parceiras, até dezembro de 2016 haviam mais de 20.000 pessoas refugiadas e solicitantes de refúgio. No Peru, existe uma comunidade de mais de 6.000 pessoas refugiadas e solicitantes de refúgio.