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Refugiada síria volta a sonhar na Argentina

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Refugiada síria volta a sonhar na Argentina

Refugiada síria volta a sonhar na ArgentinaFátima foi forçada a deixar a Síria quando um carro-bomba explodiu perto de sua casa. Ela foi capaz de reconstruir sua vida na Argentina, onde vive há 4 anos.
22 Março 2017

BUENOS AIRES, Argentina, 22 de março de 2017 (ACNUR) - A primavera é a época favorita do ano de Fátima, refugiada síria que vive há 4 anos na Argentina. Esta época do ano na qual as árvores florescem e as plantas enchem as ruas com aromas ricos, coincide com o aniversário de sua filha Syriana, que este ano completará 2 anos de idade.

Hoje Fátima está tranquila, mas anos atrás sua situação era muito diferente. Ela foi para a Argentina para escapar da guerra na Síria. “Certo dia, no meu bairro, uma van explodiu debaixo do meu prédio e depois disso, eu pensei ‘preciso ir embora’”, lembra com tristeza.

Ela chegou na capital da Argentina com seu ex-marido, de quem ela sofreu abusos. Posteriormente, Fátima decidiu divorciar-se e começar a reconstruir sua vida em seu novo país. Não foi fácil. Embora tivesse formação como professora de inglês, primeiro começou a trabalhar em uma fábrica fazendo joias. “Como não falava espanhol, tive que aceitar qualquer coisa para treinar bem o idioma”, explica, enquanto penteia os cabelos de sua filha.

Enquanto isso, assistia a aulas gratuitas de espanhol para refugiados e migrantes que são realizadas na Fundação Comissão Católica Argentina para as Migrações (FCCAM) graças a um acordo entre esta organização, o Laboratório de Línguas da Faculdade de Filosofia e Letras da Universidade de Buenos Aires (UBA) e o ACNUR, Agência da ONU para Refugiados. Embora tivesse um emprego, Fátima se sentia muita solitária e angustiada. Então, ela decidiu voltar para a Síria, onde permaneceu três meses, mas com o agravamento da situação, ela retornou a Buenos Aires.

E aí tudo começou a mudar. Ele conheceu o seu atual marido, começou a estudar teatro e cinema e teve sua primeira filha. “Quando você passa por uma etapa da vida que é muito difícil, você se torna mais forte”, comenta a jovem.