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Refugiados levam novas perspectivas aos residentes de cidade alemã

Comunicados à imprensa

Refugiados levam novas perspectivas aos residentes de cidade alemã

Refugiados levam novas perspectivas aos residentes de cidade alemãEm Neu Wulmstorf, voluntários ajudam recém-chegados a reconstruir suas vidas e superar seus traumas.
19 May 2017

NEU WULMSTORF, Alemanha, 19 de maio de 2017 – No centro comunitário, o burburinho das conversas era mais alto que o barulho dos pratos. Enquanto tomam um café e comem uma fatia de bolo, grupos de sírios, iraquianos e afegãos interagem intensamente com seus vizinhos alemães buscando aconselhamentos sobre trabalho, estudos ou habitação.

O encontro mensal em Neu Wulmstorf, localizado ao norte da Alemanha próximo a Hamburgo, é uma oportunidade para alguns dos cerca de 300 refugiados e solicitantes de refúgio que vivem na cidade se socializarem com os residentes. Para os dedicados voluntários da comunidade, os benefícios são mútuos.

“Os refugiados são uma grande virtude”, disse Cornelia Meyer, de 44 anos, co-fundadora da rede de apoio a refugiados e responsável pelos encontros. “Desde que fundamos essa rede e os refugiados chegaram, tenho me sentido muito melhor por viver aqui”.

Ela acrescentou: “Eles trazem com eles um mundo muito amplo. Junto com eles, vem uma receptividade para o novo que não existia antes por aqui. Somos muitos voluntários neste grupo, e todos acolhemos os recém-chegados de coração. Nós nos sentimos muito realizados com esse trabalho”.

Meyer, assistente social, lançou de forma voluntária a iniciativa Welcome to Neu Wulmstorf (Bem-vindos a Neu Wulmstorf) no verão de 2014 após ouvir que a população de refugiados da cidade estava prestes a crescer. Com o apoio do centro comunitário, ela recrutou um grupo de 40 voluntários dispostos a fazer o que fosse necessário para fazer com que os recém-chegados se sentisse em casa.

Três anos depois, a rede está mais ativa do que nunca. Além de oferecerem assistência individual, os voluntários também oferecem aulas de natação, workshops de reparos em bicicletas, cursos de idiomas, tardes de jogos, sessões de cinema e viagens curtas a atrações locais.

“Tive muita sorte por vir parar aqui”, disse o refugiado sírio Mohammad Al-Akily, de 27 anos, que chegou a Neu Wulmstorf em dezembro de 2015, depois de ter deixado Hama, cidade que vivia e estava em conflito. “As pessoas aqui são muito amigáveis. Elas nos ajudam se temos dúvidas. Eu não esperava esse tipo de apoio. Sempre achei que teria que me virar sozinho. Mas é admirável que tantas pessoas aqui nos ajudem dessa forma”.

Mohammad é grato principalmente aos voluntários Heino Rahmstorf e Thomas Bartens, que no ano passado o ensinaram a nadar. Todos os sábados pela manhã, Mohammad e um grupo de iniciantes praticavam mergulho, e as modalidades de natação crawl e peito em uma piscina local.