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Reportagens da CNN Brasil e do G1 vencem Prêmio CICV de Cobertura Humanitária 2020

Comunicados à imprensa

Reportagens da CNN Brasil e do G1 vencem Prêmio CICV de Cobertura Humanitária 2020

9 Dezembro 2020
Sentados: a jornalista Delis Ortiz, o representante do ACNUR no Brasil, Jose Egas, e a chefe da Delegação do CICV no Brasil, Simone Casabianca-Aeschlimann. Nas telas à esquerda estão os jornalistas finalistas do prêmio © ACNUR/Tina Coelho
Brasília, 09 de dezembro (CICV/ACNUR) – As reportagens especiais “Povos Isolados”, exibida pela CNN Brasil, e “Saí para salvar a minha vida”, do portal G1, venceram a quarta edição do Prêmio CICV de Cobertura Humanitária. A premiação foi anunciada na noite de ontem.

O material exibido pela CNN venceu a categoria CICV de Reportagens e Documentários. Já a reportagem multimídia do portal foi a vencedora da categoria ACNUR 70 anos. Esta foi a primeira vez que o prêmio contou com duas categorias.

"É um prazer e uma honra ter dividido esse espaço com todo mundo aqui. Nem sempre fazemos jornalismo 100% independente e livre de interesses, mas as reportagens que estiveram aqui mostram que isso é possível", disse o jornalista Guilherme Zwetsch, representante da equipe da CNN Brasil, durante a cerimônia de premiação, realizada ao vivo pela internet.

Mesmo diante da dificuldade de acesso presencial, a equipe do documentário visitou populações isoladas na Amazônia brasileira e mostrou como essas comunidades estão lidando com a COVID-19. O tema da pandemia foi assunto dos três finalistas da categoria CICV, que também teve reportagem do portal Metrópoles e vídeo especial de homenagem às primeiras 100 mil vítimas da doença no Brasil, publicado pela Folha de S.Paulo.

Pela categoria ACNUR 70 Anos, o primeiro lugar ficou com o especial "Saí para salvar minha vida”, publicado pelo portal G1. Novidade nesta edição do prêmio, a categoria oferecida pela Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) teve como objetivo reconhecer produtos jornalísticos, ou de caráter documental, voltados a temas relacionados a pessoas refugiadas e apátridas.

Representando a equipe vencedora da categoria ACNUR 70 anos, o jornalista Lucas Vidigal, do G1, destacou as histórias pessoais por trás dos debates políticos. “A nossa ideia era que os refugiados pudessem narrar desde o que eles passaram nos seus países de origem, até a chegada e adaptação aqui no Brasil”, explicou. Os outros finalistas nesta categoria foram o podcast “Elas por Elas”, da BandNews FM (com o episódio “A população refugiada na pandemia”), e a Folha de São Paulo, com o trabalho multimídia “Imigrantes de SP”.

“Essa proximidade com o ser humano, muitas vezes no epicentro das crises, aproxima nossos universos - dos trabalhadores humanitários e dos jornalistas”, disse a chefe da Delegação do CICV no Brasil, Simone Casabianca-Aeschlimann, na abertura da cerimônia de entrega, transmitida pela internet. “É esse tipo de cobertura – de proximidade, empatia, olho no olho – que a gente busca estimular aqui no Brasil há quase 20 anos.”

“Ao dar voz às pessoas refugiadas, temos a oportunidade de entender melhor suas trajetórias e a situação em que se encontram. Ouvir as pessoas envolvidas nos acontecimentos nos permite entender que nenhuma situação é unilateral e que sempre existem muitos lados em uma mesma história”, afirmou o representante do ACNUR no Brasil, Jose Egas. “Ao explorar pautas relevantes para o debate público, o jornalismo abre perspectivas e deixa sua contribuição de justiça e humanidade”, completou.

Na avaliação da jornalista Delis Ortiz, que apresentou a cerimônia e mediou as rodas de conversa com os finalistas, a cobertura humanitária em si já foi uma recompensa para os finalistas. “Esses colegas foram muito mais premiados pelas oportunidades que tiveram e que deram às pessoas que participaram das suas reportagens”, afirmou.

 

Premiações

O primeiro colocado da categoria CICV ganha uma viagem custeada e organizada pela instituição a um país onde mantém operações. As reportagens "Com relatos e poesia, vídeo marca 100 mil mortes por Covid-19" (Folha de S.Paulo) e "Invisíveis no banco da frente" (Metrópoles), que ficaram em segundo e terceiro lugar, receberão prêmios em dinheiro.

Pela categoria “ACNUR 70 Anos”, o trabalho vencedor recebe uma viagem para o Norte do Brasil, onde o ACNUR mantém operações próximo à fronteira. Os demais finalistas receberam uma menção honrosa. Os detalhes da premiação para os finalistas podem ser conferidos em nosso site.

A quarta edição do Prêmio CICV de Cobertura Humanitária teve 105 inscrições, dentre eles trabalhos de mídia impressa, televisiva, radiofônica e multimídia.

O corpo de jurados foi composto pelo jornalista e pesquisador João Batista Natali; o porta-voz do ACNUR no Brasil, Luiz Fernando Godinho; o coordenador de Relações com a Imprensa de Médicos Sem Fronteiras (MSF), Paulo Braga; a coordenadora de Comunicação do CICV, Sandra Lefcovich; e a professora emérita da Universidade de Brasília (UnB), Zélia Leal Adghirni.

 

Veja aqui os trabalhos finalistas do Prêmio CICV de Cobertura Humanitária:

Categoria “CICV de Documentários e Reportagens”

1° lugar – Povos Isolados - CNN Brasil (conteúdo exclusivo para assinantes).

2° lugar – Com relatos e poesia, vídeo marca 100 mil mortes por Covid-19 – Folha de São Paulo

3° lugar – Invisíveis no banco da frente – Metrópoles

Categoria “ACNUR 70 Anos“

1° lugar –'Saí para salvar minha vida'- G1

2° lugar –  imigrantes de sp - Folha de S.Paulo

3° lugar – A população refugiada na pandemia - Elas com Elas/BandNews FM

 

Nota aos editores:

  • Acesse aqui as fotos da cerimônia de entrega do Prêmio CICV de Cobertura Humanitária. O uso das imagens é gratuito, mas solicitamos que seja dado o crédito para a fotógrafa: Tina Coelho/CICV

Mais informações

Diogo Alcântara, CICV Brasília, 61 98248-7600, [email protected]
Luiz Fernando Godinho, ACNUR Brasília, 61 98187-0978, [email protected]
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