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Seminário “Saúde para Refugiados” é realizado na FMU

Comunicados à imprensa

Seminário “Saúde para Refugiados” é realizado na FMU

Seminário “Saúde para Refugiados” é realizado na FMUIniciativa da Secretaria da Justiça Social do Estado de São Paulo reuniu representantes do ACNUR e autoridades nacionais.
18 Junho 2013

SÃO PAULO, 18 de junho de 2013 (FMU) – O último dia 18 de junho, terça-feira, foi marcado pelo evento entre o Complexo Educacional FMU e o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados, órgão responsável por coordenar ações internacionais que protejam integralmente e assegurem o bem-estar de quem busca abrigo em países estrangeiros. Com a finalidade de promover o diálogo entre refugiados e demandas inerentes ao poder público, o ciclo de palestras propôs debates que melhorassem o acesso e as condições de atendimento de refugiados e migrantes nos serviços de saúde já disponíveis.

Ciceroneado por Manuel Nabais da Furriela, advogado, professor, presidente da Comissão de Refugiados da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção de São Paulo e coordenador do curso de Relações Internacionais da Instituição, o seminário contou com a presença de Andrés Ramirez, representante do ACNUR no Brasil para esclarecer diversas vertentes do Instituto do Refúgio, tais como documentação, direitos e deveres, inclusão social e respaldo legal. Também esteve presente Virgínius Lianza, coordenador geral do Comitê Nacional para os Refugiados (CONARE), do Ministério da Justiça, responsável por explicar as ações da entidade para com os solicitantes de refúgio. “A primeira preocupação de um migrante é regularizar-se a partir de documentos, especialmente CPF, que lhe permitam o exercício de todos os serviços das redes públicas, tais como saúde, educação, consequentemente, seu ingresso no mercado de trabalho”, explicou Lianza.

Designado para representar a Secretaria de Saúde no evento, o Dr. Jessé Reis Alves, médico infectologista do Hospital Emílio Ribas e coordenador do Núcleo de Medicina do viajante, tratou das barreiras idiomáticas e culturais que precisam ser vencidas para o melhor atendimento de refugiados, além de versar sobre aspectos do trânsito de pessoas e o diagnóstico precoce de doenças.

O evento, que aconteceu no Campus da Liberdade da FMU, contou também com a participação de refugiados que se encontram na cidade de São Paulo e que desejam usufruir, legalmente, dos serviços públicos disponíveis na capital na área da Saúde.