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Tufão Haiyan: ajuda do ACNUR chega a mais comunidades

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Tufão Haiyan: ajuda do ACNUR chega a mais comunidades

Tufão Haiyan: ajuda do ACNUR chega a mais comunidadesA Agência das Nações Unidas para Refugiados continua chegando às comunidades afetadas pelo tufão Haiyan na região central das Filipinas.
22 Novembro 2013

CEBU, Filipinas, 22 de novembro de 2013 (ACNUR) - A Agência das Nações Unidas para Refugiados continua chegando às comunidades afetadas pelo tufão Haiyan na região central das Filipinas.  Equipes foram enviadas esta semana para Ormoc, na província ocidental de Leyte, e Guiuan, na província oriental de Samar. "Os funcionários têm visitado inúmeras unidades administrativas – conhecidas como “barangays” - para avaliar a evolução da proteção e outras necessidades dos sobreviventes do tufão. Eles encontraram algumas lacunas que estão sendo cuidadas", disse o porta-voz do ACNUR, Babar Baloch, na última sexta-feira.

Em algumas áreas remotas de Guiuan, um dos primeiros locais atingidos pelo tufão em 8 de novembro, problemas logísticos têm dificultado a distribuição regular de ajuda, incluindo as ilhas de Homonhon e Suluan. Além disso, uma comunidade de 50 famílias indígenas não têm recebido alimentos.

Como coliderança do cluster de proteção interagencial, o ACNUR está trabalhando com o governo e com o Programa Mundial de Alimentos (PMA) para resolver essas lacunas e garantir que todos os grupos afetados possam receber assistência de forma justa.

"Nossa equipe também notou que muitas comunidades estão se recuperando lentamente, especialmente nos centros urbanos. Algumas lojas reabriram e outras atividades comerciais estão sendo retomadas. Em áreas dos “barangays” de Ormoc e Tagatay, onde a maioria das casas foi afetada, as pessoas começaram a construir abrigos improvisados ​​enquanto reconstroem suas casas", disse o porta-voz do ACNUR.

No entanto, a situação nas áreas suburbanas e rurais continua difícil. Até o momento, o ACNUR distribuiu itens de ajuda humanitária para 23 mil sobreviventes do tufão em regiões de San Jose, Bagacay e Tanauan. As áreas ao sul de Tacloban - como Tanauan, Julita e Talosa - foram gravemente afetadas e devem demorar mais tempo para se recuperar. Na última semana, o ACNUR enviou equipes a essas regiões para avaliar as necessidades e coordenar a distribuição de ajuda.

Além disso, o ACNUR também forneceu um lote inicial de 64 tendas para incentivar a desocupação das escolas que estão servindo de abrigo. Isso deve acelerar a retomada das aulas.

"Em Tacloban, recebemos itens adicionais a partir de Cebu e esperamos suprimentos de Manila em breve. Serão 3 mil tendas, 16 mil lonas plásticas, 46 mil cobertores e outros itens de primeiros socorros. Estamos despachando alguns desses suprimentos para Guiuan e Ormoc com base nas necessidades identificadas. Esses itens vão proporcionar algum alívio em relação às condições climáticas enquanto os sobreviventes se concentram em reconstruir suas casas”, disse Babar Baloch, do ACNUR.

Enquanto isso, milhares de deslocados continuam deixando a província de Leyte por via aérea ar e pelo mar. Na quarta-feira, o ACNUR montou tendas no aeroporto de Tacloban para abrigar a multidão que aguarda o transporte. A Organização Internacional para as Migrações e o Departamento de Desenvolvimento e Bem Estar Social do governo filipino registram as pessoas que partem em aviões de carga, coletando dados sobre o seu destino, as necessidades e as vulnerabilidades.

Esse serviço de monitoramento fornecido pelo cluster de proteção a pedido do governo visa garantir assistência a pessoas vulneráveis ​​e prevenir o tráfico.

Até a última quinta-feira, cerca de 890 pessoas deslocadas foram registradas no aeroporto de Tacloban antes da partida. De acordo com as autoridades de Ormoc e Guiuan, centenas de pessoas também estão partindo todos os dias por via aérea para Cebu e Manila. Muitas outras estão tomando a rota marítima. Em breve, o serviço de monitoramento também será ampliado para essas áreas.