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Yusra Mardini e Tachlowini Gabriyesos são os porta-bandeiras da Equipe Olímpica de Refugiados nos Jogos Tóquio 2020

Comunicados à imprensa

Yusra Mardini e Tachlowini Gabriyesos são os porta-bandeiras da Equipe Olímpica de Refugiados nos Jogos Tóquio 2020

23 Julho 2021
Yusra Mardini e Tachlowini Gabriyesos. © COI/Divulgação

A nadadora síria Yusra Mardini, que competiu no Rio 2016 como parte da primeira Equipe Olímpica de Refugiados, expressou sua empolgação: “É uma honra carregar a bandeira porque para mim significa que estou representando todos os refugiados ao redor do mundo, também carregando suas esperanças de um melhor mundo”, disse. “Estarei representando toda a equipe e transmitirei nossa mensagem de que os refugiados podem sonhar e ter sucesso como qualquer outra pessoa”.

Tóquio 2020 será a primeira participação do maratonista Tachlowini Gabriyesos, da Eritreia, nos Jogos Olímpicos. Ele carrega a bandeira junto com Yusra, também agradecido pela oportunidade de fazer parte do time criado pelo Comitê Olímpico Internacional (COI), em parceria com a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR).

Duas jornadas diferentes, um sonho olímpico

Antes da guerra na Síria, Yusra era uma nadadora de competição que representava seu país em competições internacionais. Com a intensificação da guerra, Yusra e sua irmã deixaram Damasco em agosto e chegaram a Berlim em setembro de 2015. Desde então, Yusra tem treinado no clube Wasserfreunde Spandau 04, que é parceiro das Escolas de Esporte Elite em Berlim. Ela foi selecionada para competir no Rio 2016 como parte da primeira Equipe Olímpica de Refugiados, e foi nomeada a mais jovem Embaixadora da Boa Vontade do ACNUR em abril de 2017.

Tachlowini fugiu da insegurança na Eritreia quando tinha apenas 12 anos com seu amigo de 13 anos. De lá, ele passou pela Etiópia e no Sudão, antes de finalmente fazer a difícil jornada do Sinai até Israel. Ele se lembra do amigo ensinando-lhe um truque que aprendeu com o pai: antes de dormir, eles tiravam os sapatos e os deixavam apontando na direção da viagem para que, ao acordarem na manhã seguinte, não se perdessem.

Ao chegar a Israel, Tachlowini passou um tempo detido antes de ser mandado para uma escola em Hadera, onde conheceu seu treinador de corrida. Já se passaram oito anos desde a última vez que viu a família que deixou para trás.

Uma mulher e um homem porta-bandeira na Cerimônia de Abertura

Pela primeira vez, em Tóquio 2020, todos os Comitês Olímpicos Nacionais (CONs) participantes tiveram a oportunidade do COI de enviar uma mensagem positiva de Jogos Olímpicos inclusivos, onde mulheres e homens têm igual proeminência. No início deste ano, o Conselho Executivo do COI aprovou uma mudança nas diretrizes do protocolo do COI para permitir que uma atleta feminina e um atleta masculino de cada CON carreguem a bandeira conjuntamente durante a Cerimônia de Abertura dos Jogos Olímpicos.