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Arquidiocese do Rio e Cáritas celebram 40 anos de trabalho com refugiados e apresentam raio-X do refúgio no RJ

Comunicados à imprensa

Arquidiocese do Rio e Cáritas celebram 40 anos de trabalho com refugiados e apresentam raio-X do refúgio no RJ

Pioneira no atendimento a refugiados no Brasil, a Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro celebra, em 2016, 40 anos de atuação junto a estrangeiros vítimas de perseguições e violações de direitos humanos.
15 Abril 2016

BRASÍLIA, 15 de abril de 2016 (ACNUR) - Pioneira no atendimento a refugiados no Brasil, a Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro celebra, em 2016, 40 anos de atuação junto a estrangeiros vítimas de perseguições e violações de direitos humanos. Para homenagear esse trabalho, exercido pela Cáritas Arquidiocesana, será realizada uma coletiva de imprensa no próximo dia 19 de abril, às 11h, no Edifício João Paulo II (Rua Benjamin Constant, 23 – 6º andar – Glória), com a presença de Dom Orani Tempesta, cardeal arcebispo do Rio, Beto Vasconcelos, Secretário Nacional de Justiça e Presidente do Comitê Nacional para os Refugiados (CONARE), e Agni Castro Pita, Representante do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados no Brasil (ACNUR). Completa a mesa Mireille Muluila, refugiada congolesa que chegou ao Rio de Janeiro em setembro de 2014.​

Na ocasião, será apresentado um perfil do refúgio no estado do Rio de Janeiro, com números sobre os fluxos históricos e recentes de refugiados, de acordo com seus países de origem, faixa etária e gênero. A coletiva oferecerá também uma oportunidade para que os principais responsáveis pelo trabalho com refugiados no Brasil comentem sobre os atuais reflexos das crises humanitárias do mundo no país e as perspectivas para o futuro.

Atuação pioneira durante o regime militar

Na década de 1970, vários países da América do Sul estavam sob o comando de governos militares e algumas pessoas perseguidas por esses regimes vinham ao Rio de Janeiro em busca de proteção. Sua segurança, no entanto, não estava garantida, porque o Brasil também era governado por militares na época.

Procurado por um grupo de cinco chilenos em 1976, o então arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Eugênio Sales, decidiu instalar um serviço permanente de ajuda a refugiados, oferecendo abrigo e buscando encontrar um terceiro país que pudesse protegê-los. O cardeal designou a Cáritas do Rio de Janeiro para assumir essa tarefa em nome da Arquidiocese, dando origem ao primeiro trabalho sistematizado de atendimento a refugiados do Brasil.

Apoiado pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) desde o primeiro momento, o Programa de Atendimento a Refugiados e Solicitantes de Refúgio da Cáritas RJ hoje tem o respaldo do Ministério da Justiça e conta com a parceria de diversos órgãos, ONGs e instituições, atendendo pessoas de mais de 60 nacionalidades.

Serviço:

Coletiva de imprensa: Arquidiocese do Rio e Cáritas, 40 anos com Refugiados

Quem: Dom Orani Tempesta, cardeal arcebispo do Rio; Beto Vasconcelos, Secretário Nacional de Justiça e Presidente do CONARE; e Agni Castro Pita, Representante do ACNUR no Brasil

Quando: 19 de abril (terça-feira), às 11hs

Onde: Edifício João Paulo II (Rua Benjamin Constant, 23 – 6º andar – Glória)