“Culinária Solidária” e seminário celebram Dia Mundial do Refugiado em Manaus
“Culinária Solidária” e seminário celebram Dia Mundial do Refugiado em Manaus
BRASÍLIA e MANAUS, 13 de junho de 2013 (ACNUR) - Uma “culinária solidária” voltada para famílias refugiadas e migrantes e um seminário acadêmico celebrarão o Dia Mundial do Refugiado em Manaus. As comemorações acontecem nos dias 18 e 20 de junho, respectivamente, e são promovidas pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR), em parceria com a Cáritas Arquidiocesana de Manaus (CAM), a Casa de Passagem São Francisco de Assis e a Universidade Estadual do Amazonas (UEA).
Na 2ª edição da “Culinária Solidária”, famílias de refugiados colombianos que vivem na capital amazonense prepararão pratos típicos de seu país - como arepas, empanadas e banana pacova - para famílias de solicitantes de refúgio e migrantes haitianos que moram na Casa de Passagem São Francisco de Assis. O evento está marcado para as 15hs do dia 18 de junho (terça-feira), com a participação de 70 refugiados, solicitantes de refúgio e migrantes.
As atividades em Manaus prosseguem no dia 20 de junho (quinta-feira) com o seminário “O Impacto dos Conflitos nas Famílias”, a partir das 18h30, no auditório da Escola Superior de Ciências Sociais da Universidade do Estado do Amazonas (ESO/UEA). Aberto ao público, o encontro reunirá especialistas e estrangeiros (solicitante de refúgio e refugiado) que tiveram suas famílias afetadas por guerras e perseguições (veja programação abaixo).
Durante este mês, o ACNUR e seus parceiros estão promovendo atividades em diferentes cidades brasileiras para marcar o Dia Mundial do Refugiado, que é celebrado em todo mundo no dia 20 de junho. A data é uma homenagem ao esforço e persistência de milhões de mulheres, homens e crianças que foram forçados a deixar seu país devido a perseguições, conflitos e violação de direitos humanos.
Os eventos refletem o tema da campanha global “1 família”, lançada hoje em todo mundo e disponível no site www.acnur.org/umafamilia. O objetivo da campanha é mostrar as consequências da fuga forçada para os núcleos familiares, que muitas vezes separam-se ao deixar sua casa ou cidade, sob o risco de nunca mais voltarem a se encontrar. Neste processo traumático, o apoio de organizações humanitárias, governos e da sociedade civil é fundamental para que possam reconstruir suas vidas com dignidade e respeito aos direitos humanos.
Em todo o mundo, guerras e perseguições já forçaram mais de 45 milhões de pessoas a deixar suas casas, a grande maioria delas tornando-se refugiadas ou deslocadas internas em seus próprios países. O Brasil abriga cerca de 4.200 refugiados reconhecidos pelo governo brasileiro.
O Dia Mundial do Refugiado é comemorado em dia 20 de junho, conforme resolução da Assembleia Geral da ONU aprovada no ano 2000. Criado em 1950, o ACNUR é uma das maiores agências humanitárias do mundo, com presença em mais de 120 países, tendo ganhado por duas vezes o Prêmio Nobel da Paz (1954 e 1981).
Agenda
18 de junho (terça-feira):
• “2ª Culinária Solidária”: Famílias refugiadas colombianas preparam pratos típicos para solicitantes de refúgio e migrantes.
• Local e hora: Casa de Passagem São Francisco de Assis, às 15h.
• Endereço: Rua Monsenhor Coutinho, 800 - Centro (ao lado do Hotel do Largo).
20 de junho (quinta-feira).
• Seminário “O impacto dos conflitos nas famílias”
• Local: Auditório da Escola Superior de Ciências Sociais da Universidade Estadual do Amazonas - ESO/UEA, às 18h30.
• Endereço: Avenida Castelo Branco, nº 504, Cachoeirinha.
• Inscrições pelo email [email protected] ou telefone (92) 3233-0288.
Programação do seminário:
• Isabela Mazão (ACNUR): “Introdução ao Tema do Refúgio: Estatísticas Globais e o Contexto Brasileiro”.
• Professora Sílvia Loureiro (UEA): “Casos Colombianos: Deslocados e a Noção de Direito Violado”.
• Depoimento de um solicitante de refúgio: “O Impacto dos Conflitos nas Famílias”.
• Andreia Cristina Gomes (CAM): “O Impacto dos Conflitos nas Famílias de Refugiados e Solicitantes de Refúgio em Manaus”.
• Depoimento de um refugiado: “A Família como Base da Integração Local no País de Refúgio”.