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Década Afro

Década Afro

A Assembleia Geral da ONU proclamou o período entre 2015 e 2024 como a Década Internacional de Afrodescendentes. Ao fazê-lo, a comunidade internacional reconhece que os povos afrodescendentes representam um grupo distinto cujos direitos humanos precisam ser promovidos e protegidos.

Cerca de 200 milhões de pessoas que se identificam como afrodescendentes vivem nas Américas. Muitos outros milhões vivem em outras partes do mundo, fora do continente africano.
Deada-Afro

Com o tema “reconhecimento, justiça e desenvolvimento”, a Década enfatiza a necessidade de reforçar a cooperação nacional, regional e internacional em relação ao pleno aproveitamento dos direitos econômicos, sociais, culturais, civis e políticos de pessoas de afrodescendentes, bem como sua participação plena e igualitária em todos os aspectos da sociedade.

Seja como descendentes das vítimas do tráfico transatlântico de escravos ou, mais recentemente, como migrantes, estas pessoas constituem alguns dos grupos mais pobres e marginalizados da sociedade. Estudos demonstram que pessoas afrodescendentes têm acesso limitado a educação de qualidade, serviços de saúde, moradia e segurança. Podem ainda sofrer múltiplas formas de discriminação baseadas em outros critérios relacionados à idade, sexo, idioma, religião, opinião política, classe social, origem ou outros.

No âmbito nacional, os países devem tomar medidas concretas e práticas de combate ao racismo, discriminação racial, xenofobia e intolerância enfrentada por afrodescendentes, tendo em conta a situação particular das mulheres, meninas e jovens do sexo masculino. Os principais objetivos da Década Internacional são:

A promoção e proteção dos direitos humanos de afrodescendentes tem sido uma prioridade para as Nações Unidas. A Década Internacional de Afrodescendentes proporciona uma estrutura sólida para que as Nações Unidas, os Estados-membros, a sociedade civil e todos os outros atores relevantes, guiados pelo espírito do reconhecimento, justiça e desenvolvimento, tomem medidas eficazes que promovam a plena inclusão, o combate ao racismo, à discriminação racional, à xenofobia e à intolerância.