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Conheça os atletas refugiados que competiram nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio 2020

Comunicados à imprensa

Conheça os atletas refugiados que competiram nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio 2020

9 Julho 2021
Em 2016, o nadador sírio Ibrahim Al Hussein conduziu a Tocha Olímpica em Atenas, levando-a a um abrigo para refugiados da cidade. © Getty Images/Milos Bicanski

A primeira Equipe de Atletas Refugiados Olímpicos e Paralímpicos competiu nos Jogos Rio 2016. Foram 12 atletas que realizaram seus sonhos depois de terem sido forçados a deixar seus países de origem por conta de guerras, violações de direitos humanos e perseguições.

Em 2021, seis atletas paralímpicos refugiados foram selecionados pelo Comitê Paralímpico Internacional (IPC, na sigla em inglês) e, com o apoio do ACNUR, estão em Tóquio para representar a força, a coragem e a determinação dos mais de 26 milhões de refugiados em todo o mundo.

O esporte é uma ferramenta com potencial transformador que é presente na vida e nos anseios de muitas pessoas refugiadas. Além de promover inclusão e aumentar a coesão social, a prática esportiva possibilita que refugiados possam se desenvolver e contribuir com sua sociedade de acolhida, sendo os Jogos Olímpicos o mais notório exemplo de onde se pode chegar.

Equipe Paralímpica de Refugiados em Tóquio 2020

Tóquio 2020 trará em cena a participação de seis atletas refugiados que compõem a Equipe Paralímpica de Refugiados, que representará as 12 milhões de pessoas refugiadas com deficiência ao redor do mundo, entre 24 de agosto e 5 de setembro.

Os atletas da Equipe Paralímpica de Refugiados dos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020 são:

Abbas Karimi, Natação: O atleta Abbas Karimi nasceu na capital do Afeganistão, Cabul, sem braços. Em setembro de 2015, Mike Ives, um professor aposentado e ex-treinador de luta livre nos Estados Unidos, viu um vídeo postado por Karimi no Facebook. No vídeo, Karimi mostrou suas habilidades de natação e pediu ao governo do Afeganistão que o apoiasse para que ele pudesse representar o país nos Jogos Paralímpicos Rio 2016.Ives trabalhou com o ACNUR para obter a documentação adequada e ajudou Karimi a se estabelecer em Portland, em 2016. No ano seguinte, Karimi foi para o Campeonato Mundial no México e viu sua carreira de nadador decolar com uma medalha de prata.

Alia Issa, Atletismo: Quando tinha quatro anos, Alia contraiu varíola que a deixou de cadeira de rodas. A atleta nasceu na Grécia em 2001 e, anos mais tarde, o Comitê Paralímpico Helênico e a Fundação Agitos (cujos programas de desenvolvimento são ministrados pelo IPC desde 2020) providenciaram meios para que Alia pudesse treinar. A atleta tem o objetivo de entrar em uma universidade e se tornar médica. Em seu pensamento, imagina como seu pai se sentiria se estivesse vivo e pudesse vê-la competir em Tóquio.

Anas Al Khalifa, Canoagem: O sírio Anas Al Khalifa chegou à Alemanha em agosto de 2015 com grandes esperanças para o futuro. Três anos depois, Anas sofreu um acidente de trabalho e perdeu os movimentos dos membros inferiores. Al Khalifa afirma o quanto a equipe médica hospital lhe deu muito apoio neste difícil momento. Ela tinha um amigo que competia em paracanoagem e, juntos, incentivaram Al Khalifa a experimentar o esporte que contribuiu para reestabelecer sua vida.

Ibrahim Al Hussein, Natação: Em 2011, com o início dos conflitos na Síria, a vida do nadador Ibrahim Al Hussein mudou completamente. Enquanto ajudava um amigo que tinha sido ferido por uma bala, uma bomba explodiu perto do atleta, deixando-o com ferimentos graves. Anos depois, em2014, após conseguir uma prótese, Ibrahim encontrou um clube esportivo que o acolheu como nadador e como jogador de basquete. Em 2016, conduziu a Tocha Olímpica em Atenas, levando-a a um abrigo para refugiados em Atenas. Este ano, o nadador integra novamente a Equipe Paralímpica de Refugiados em Tóquio.

Parfait Hakizimana, Taekwondo: Parfait Hakizimana é um atleta refugiado paralímpico de taekwondo que fugiu da guerra civil no Burundi e tem transmitido seu conhecimento a outras pessoas em sua nova casa, no Campo de Refugiados de Mahama (Ruanda). Desde 2017 Parfait compete internacionalmente e para além dos resultados, tem mostrado dedicação e perseverança que o caracterizam enquanto atleta e ser humano.

Shahrad Nasajpour, Atletismo (disco): Natural do Irã, Nasajpour nasceu com paralisia cerebral e sempre foi apaixonado por esportes. Iniciou no mundo dos esportes com o tênis de mesa. O atleta participou de competições internacionais, mas por conta da situação no país, ele não pôde treinar por quase três anos e teve que deixar o Irã no final de 2015. Em agosto de 2016, o IPC anunciou que teria a primeira Seleção Paralímpica Independente com atletas refugiados e Nasajpour foi um dos dois que competiu na Rio 2016.

Equipe Olímpica de Refugiados

Conheça quem são os atletas refugiados que competiram na Olimpíada de Tóquio:

Abdullah Sediqi, Taekwondo: Antes de ser forçado a deixar o Afeganistão devido ao conflito em 2017, Abdullah praticava taekwondo desde os oito anos de idade e alcançou uma série de resultados impressionantes em torneios internacionais. Atleta talentoso, Abdullah  vive na Bélgica.

Ahmad Alikaj, Judô: Ahmad Alikaj nasceu na Síria, onde viveu até o início da guerra, em 2011. O judoca de 29 anos agora mora e treina na Alemanha..

Ahmad Baddredin Wais, Ciclismo: Badreddin nasceu em Aleppo, na Síria, e viveu com sua família como o caçula de seis irmãos. Seguindo o exemplo de dois de seus irmãos, ele começou a pedalar aos 14 anos e, com seu talento, mudou-se para Damasco para morar com a seleção nacional e estudar ciências do esporte em Homs.Com a eclosão da guerra, chegou à Suíça após uma longa jornada, onde foi recebido por um amigo e sua família em Lausanne. Ele continua a treinar como ciclista na Suíça e também espera poder continuar seus estudos em ciências do esporte.

Aker Al Obaidi, Luta Livre: Em sua cidade natal, Mosul, o pai de Aker dirigia seu próprio clube de treinamento de luta livre. Mas quando um grupo extremista começou a recrutar jovens em Mosul, o adolescente foi forçado a fugir para o Curdistão iraquiano, viajando sozinho para a Áustria. Depois de receber proteção em 2016, Aker agora treina sete vezes por semana em um clube de luta livre local e ajuda nos treinos das crianças.

Alaa Maso, Natação: Alaa morava em Aleppo com sua família e começou a nadar bem cedo graças a seu pai, que se tornou treinador após se aposentar do exército. Alaa deixou a Síria em 2015 depois que suas instalações de treinamento foram danificadas e ele sentiu a pressão do conflito ao seu redor. Após uma longa jornada pela Europa, ele se estabeleceu na Alemanha e voltou a treinar natação com Emil Guliyev. Ele também voltou à escola e está recuperando os anos perdidos com a saída da Síria.

Anjelina Nadai Lohalith, Atletismo: Depois de ser forçada a deixar o Sudão do Sul devido à guerra, Anjelina chegou ao campo de refugiados de Kakuma do ACNUR, no noroeste do Quênia, em 2002, aos sete anos de idade. Lá, ela descobriu seu talento e paixão pela corrida. Anjelina competiu nos Jogos Rio 2016 e compete novamente em Tóquio, fruto de seus contínuos esforços.

Aram Mahmoud, Badminton: Antes de deixar a Síria, em busca de segurança e de formas de continuar sua educação e treinos, Aram era uma estrela em ascensão do badminton e jogou pela Seleção Nacional da Síria. Desde quando se estabeleceu em Almere, na Holanda, Aram continuou a treinar e competir no badminton, seguindo sua vocação para os Jogos de Tóquio..

Cyrille Fagat Thcatchet II, levantamento de peso: Em 2014, Cyrille buscou proteção internacional no Reino Unido. Ele enfrentou uma série de dificuldades enquanto esperava que sua solicitação como refugiado fosse avaliada, mas foi sua paixão pelo levantamento de peso que o salvou de alguns de seus momentos mais difíceis. Agora, anos depois de seu reconhecimento como refugiado, Cyrille tem vários recordes britânicos de levantamento de peso em seu currículo. Inspirado pela equipe médica que cuidou dele durante sua depressão Cyrille se formou em Enfermagem de Saúde Mental pela Universidade de Middlesex.

Dina Pouryounes Langeroudi, Taekwondo: Apesar de ter sido forçada a deixar o Irã em 2015, Dina continuou a seguir sua carreira esportiva em sua nova casa, na Holanda. Conquistou inúmero medalhas desde que começou a competir e se classificou em terceiro lugar globalmente e está treinando com a equipe olímpica holandesa de Taekwondo.

Dorian Keletela, Atletismo: Depois de ficar órfão na adolescência, Dorian foi forçado a deixar sua terra natal, a República do Congo, devido à perseguição aos 17 anos. Ao chegar em Portugal, Dorian continuou a correr atrás de seu amor pela corrida. Ele agora vive em Lisboa e treina três horas por dia, seis dias por semana para os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020.

Eldric Samuel Sella Rodriguez, Boxe: Nascido em Caracas, na Venezuela, Eldric morava com seus pais, o irmão mais velho e a irmã mais nova no popular bairro “23 de Enero”. Ele terminou a escola, mas decidiu não ir para a universidade para se concentrar na carreira de boxe, o que lhe permitiu garantir uma vaga na seleção nacional. As incertezas que ele e sua família enfrentavam na Venezuela, o aumento da violência e a crise humanitária fizeram com que ele e sua namorada saíssem do país em busca de um lugar mais seguro para morar, em Trinidad e Tobago. Agora, ao lado de seu pai,  treinador, empenha-se plenamente para realizar seus sonhos de participar nas Olimpíadas de Tóquio.

Hamoon Derafshipour, Karatê: Antes de deixar o Irã, ele fundou uma Academia de Karatê, onde ensinava meninos e meninas locais. Hamoon e sua esposa se mudaram para Ontário, Canadá, onde ele divide seu tempo entre ser um Sensei nas Artes Marciais do Kazoku com os treinos para os Jogos Olímpicos de Tóquio

Jamal Abdelmaji Eisa Mohammed, Atletismo: Quando adolescente, Jamal fugiu de sua casa em Darfur, Sudão, para se proteger da guerra que matou seu pai. Viajou pelo Egito e pelo Deserto do Sinai a pé, antes de finalmente chegar a Israel, onde recebeu proteção como refugiado. Em Tel Aviv, o Alley Runners Club, um clube esportivo que oferece oportunidades para atletas carentes, ajudou Jamal a estabelecer uma nova vida.

James Chiengjiek Nyang, Atletismo: James Chiengjiek Nyang foi membro da Equipe Olímpica de Refugiados nos Jogos Rio 2016. Aos 13 anos, James foi forçado a deixar sua casa em Bentiu, Sudão do Sul para evitar ser sequestrado pelos rebeldes que faziam recrutamento forçado de crianças soldados. Vivendo como refugiado no Quênia, ele frequentou a escola em uma cidade serrana famosa por seus corredores e se juntou a um grupo de treinamento de meninos mais velhos para treinar corridas de longa distância. No começo, ele não tinha tênis adequados para a corrida e agora está em sua segunda Olimpíada.

Javad Mahjoub, Judô: Javad nasceu no Irã, mas teve que deixar o país. Atualmente, ele mora e treina no Canadá. Javad tem uma longa lista de resultados esportivos impressionantes.

Kimia Alizadeh, Taekwondo: No seu país natal, o Irã, Kimia foi uma atleta de sucesso e representou o Irã nos Jogos Olímpicos Rio 2016, onde se tornou a primeira iraniana a ganhar uma medalha nos Jogos Olímpicos de verão. Kimia também conquistou medalhas em outras competições internacionais e vivendo como refugiada na Baviera, Alemanha, treina para repetir o feito de estar entre as melhores do mundo, agora, como refugiada.

Luna Solomon, Tiro: Luna é uma refugiada da Eritreia que deixou seu país e chegou à Suíça em 2015. Enquanto vivia em Lausanne, conheceu Niccolo Campriani, um atirador esportivo italiano tricampeão olímpico, que lhe ofereceu a chance de seguir sua modalidade. Luna passou a treinar de três a quatro dias por semana em Lausanne e almeja conseguir a pontuação mínima de qualificação olímpica para atingir os requisitos de elegibilidade e se tornar membro do Time de Atletas Refugiados Olímpicos para competir em Tóquio.

Masomah Ali Zada, Ciclismo: Apesar das dificuldades de ser mulher ciclistas no Afeganistão, onde uma parte conservadora da sociedade tenta as impedir de pedalar, Masomah cultivou uma paixão pelo ciclismo desde jovem, incentivada por seu pai. Junto com sua irmã, Masomah fundou um grupo de ciclismo para meninas e passou a fazer parte da equipe nacional de ciclismo. À medida que as ameaças à segurança aumentaram, não apenas por causa do ciclismo, mas também por sua etnia Hazara, Masomah e sua família fugiram para a França em 2017. Vivendo em Lille, onde divide seu tempo entre os estudos de engenharia civil com os treinos, a participação dela nos Jogos Olímpicos de Tóquio é um marco em sua vida.

Muna Dahouk, Judô: Muna Dahouk deixou a Síria em 2018 para se juntar à mãe na Holanda. Começou a treinar judô com a irmã em Damasco quando tinha apenas seis anos, graças ao pai, que era professor de judô. Desde então, não parou mais e sua carreira esportiva influenciou seus estudos em educação física.

Nigara Shaheen, Judô: Nascida no Afeganistão, Nigara é judoca e começou a praticar a modalidade quando tinha 11 anos, vivendo como refugiada em Peshawar, no Paquistão. Nigara tem grande determinação pelo esporte pelo fato das artes marciais serem uma tradição da família

Paulo Amotun Lokoro, Atletismo: Antes de deixar o Sudão do Sul em 2006 para escapar dos efeitos da guerra que durou a maior parte de sua vida, Paulo era cuidador de gado de sua família. Ao se juntar à mãe no campo de refugiados de Kakuma do ACNUR, no noroeste do Quênia, Paulo se destacou em vários esportes como estudante do ensino médio e chamou a atenção dos caçadores de talentos da Fundação Tegla Loroupe durante as provas de atletismo. Ele participou dos Jogos Olímpicos Rio 2016 e, desde então, segue aperfeiçoando seu talento para competir sua segunda Olimpíada em Tóquio.

Popole Misenga, Judô: Aos nove anos, Popole fugiu dos combates em Kisangani, na República Democrática do Congo. Separado de sua família, ele foi resgatado após oito dias na floresta e levado para a capital, Kinshasa. Lá, em um centro para crianças deslocadas, ele descobriu o judô, que lhe deu serenidade, disciplina e dedicação. Após receber o status de refugiado no Brasil, Popole ingressou na escola de judô do Instituto Reação, fundada pelo medalhista olímpico Flávio Canto, onde treina com afinco para os Jogos Olímpicos de Tóquio.

Rose Lokonyen Nathike, Atletismo: Em 2002, quando tinha 10 anos, Rose fugiu com sua família de seu país natal, o Sudão do Sul, devido à guerra. Estabelecendo-se no Campo de Refugiados Kakuma do ACNUR, no noroeste do Quênia. Rose correu sua primeira corrida de 10 quilômetros e, chegando em segundo lugar, descobriu seu talento para o esporte. Rose teve a honra de ser a porta-bandeira da Equipe de Atletas Refugiados na cerimônia de abertura dos Jogos Rio 2016. Ela vê o atletismo como uma forma de inspirar outras pessoas e promover a paz e no início de 2021, foi nomeada Apoiadora de Alto Perfil do ACNUR

Saeid Fazloula, Canoagem: Atleta de sucesso em seu país natal, o Irã, Saeid conquistou a prata nos Jogos Asiáticos de 2014 na Coreia, competindo em canoagem pela seleção nacional. Forçado a deixar seu país em 2015, buscou proteção na Alemanha, onde recebeu o status de refugiado. Saeid equilibra os estudos com os treinos no clube de canoagem Rheinbrüder Karlsruhe no Reno, que ele chama de uma segunda família. Saeid acredita que a canoagem o ajudou a reconstruir sua vida na Alemanha.

Sanda Aldass, Judô: Natural da cidade de Damasco, na Síria, Sanda fugiu sozinha pela Turquia e pela Europa para a Holanda depois que ela e sua família perderam sua casa devido à guerra, há seis anos. Seu marido e filho mais tarde se juntaram a ela. Lá, Sanda foi convidada pela Federação Internacional de Judô para participar do programa de apoio a atletas refugiados. Praticar o esporte a ajudou a restabelecer sua vida e a reconstruir sua autoconfiança.

Tachlowini Gabriyesos, Atletismo: Tachlowini fugiu da insegurança na Eritreia quando tinha apenas 12 anos. Passou um tempo na Etiópia e no Sudão, antes de finalmente fazer a jornada pelo Sinai até chegar em Israel. Ao chegar ao novo país, passou um tempo detido antes de ser mandado para uma escola em Hadera, onde conheceu seu treinador de corrida e se encantou pela modalidade da qual se dedica com afinco.

Wael Shueb, Karatê: Wael é de Damasco, na Síria, onde trabalhou em uma fábrica de tecidos e como treinador de karatê. Em 2015, devido a conflitos religiosos em sua cidade e por ter sido convocado pelo exército para o combate, ele teve que fugir para a Europa. Ele chegou à Turquia em um bote de borracha e depois foi para a Grécia. Pela estrada dos Bálcãs, ele chegou de bicicleta até a fronteira sérvia com a Macedônia. Depois, foi para a Alemanha, onde atualmente mora e treina.

Wessam Salamana, Boxe: Em sua cidade natal, Damasco, onde morou com sua esposa e filha, Wessam foi um boxeador de sucesso e representou a Síria nos Jogos Olímpicos de Londres 2012. No entanto, após o início do conflito, ele tomou a difícil decisão de fugir de seu país para garantir a segurança de sua família e poder continuar sua carreira esportiva. Wessam e sua família agora moram em Saarbrücken, Alemanha.

Yusra Mardini, Natação: Yusra Mardini foi membro da equipe de Atletas Refugiados Olímpicos dos Jogos Rio 2016. Aos 19 anos, em 2017, tornou-se a pessoa mais jovem a ser nomeada Embaixadora da Boa Vontade do ACNUR Nascida em Damasco, na Síria, Yusra e sua irmã deixaram Damasco e chegaram a Berlim, Alemanha, em 2015, onde ela atualmente mora.

A história de Yusra é marcante e motivadora. Acompanhe com a trama da Netflix "As Nadadoras".