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Hotel em Baltimore oferece trabalho a refugiados

Comunicados à imprensa

Hotel em Baltimore oferece trabalho a refugiados

Hotel em Baltimore oferece trabalho a refugiadosMenos de dois anos após seu início, um programa para dar empregos a refugiados reassentados em Baltimore já conta com um prêmio de Empregador do Ano.
18 Fevereiro 2011

BALTIMORE, Estados Unidos, 18 de fevereiro (ACNUR) – Menos de dois anos após seu início, um programa para dar empregos e oportunidades de carreira a refugiados reassentados em Baltimore já conta com um prêmio de Empregador do Ano, do Hilton Hotel, e uma menção do governador do Estado.

O hotel emprega atualmente em tempo integral 65 ex-refugiados, a maioria em posições de serviço e limpeza. Estas oportunidades oferecem àqueles que desejam construir uma carreira na área hoteleira e na rede Hilton uma chance de mostrar suas habilidades.

Trudy Bauer, diretor de recursos humanos do hotel, falou que a iniciativa de contratar pessoas recém chegadas nos Estados Unidos, com habilidades limitadas ou pouco conhecimento do inglês, baseava-se no compromisso do hotel com a diversidade cultural. “Nós ficamos imediatamente impressionados com a atitude deles. Eles queriam trabalhar. Alguns empregadores estavam hesitantes em contratar pessoas que ainda estão aprendendo a viver no país, mas nossa experiência tem sido muito positiva”, disse Bauer.

O prêmio de empregador do ano do hotel foi entregue pelo escritório Luterano de Imigração e Assistência a Refugiados de Baltimore, onde Mamadou Sy trabalha para ajudar refugiados recém-chegados a encontrar um emprego. Ele se reuniu com a equipe do Hilton e funcionários do Departamento Municipal para a Promoção do Emprego enquanto o hotel estava sendo construído, em 2008, e continua tendo encontros regulares para discutir futuras oportunidades de emprego.

“O Hilton Baltimore é um dos maiores empregadores de refugiados na cidade, com um dos salários iniciais mais altos”, disse. “Nossa equipe trabalha com eles em todas as etapas do processo. Nós vamos às entrevistas de emprego com os refugiados, e o hotel sabe que pode contar conosco sempre que surgir alguma dificuldade”.

Binki Shresta, refugiada nos Estados Unidos desde que sofreu ameaças e violência por parte de rebeldes maoístas em Nepal, hoje é supervisora da equipe de limpeza no hotel, a qual inclui vários ex-refugiados.

Para encontrar emprego ela recebeu ajuda do Comitê Internacional de Resgate, outra agência de reassentamento que tarbalha com o Hilton. Com inglês fluente, ela afirma que no início teve dificuldades com o idioma e outras diferenças culturais. Agora ela tem esperanças de que seu emprego lhe permita construir uma carreira no hotel.

Rifaat Jasim estava trabalhando para a Embaixada Americana em Bagdá como técnico em computação quando ele e sua família começaram a receber ameaças de morte. Foi levado à Baltimore em 2009 através de um programa de reassentamento Americano e, há três meses, trabalha no hotel como garçom. Ele conta que a transição não foi fácil.

“A vida nos Estados Unidos é boa, mas também difícil”, diz. Rifaat tem tido aulas de inglês esperando que um dia consiga concluir um curso de contador e permanece otimista sobre o futuro. “Será bom para as crianças”.

Tim Irwin em Baltimore, Estados Unidos