No Rio de Janeiro, ACNUR realiza treinamentos sobre proteção e saúde de pessoas refugiadas e migrantes
No Rio de Janeiro, ACNUR realiza treinamentos sobre proteção e saúde de pessoas refugiadas e migrantes
As especificidades no atendimento à população refugiada e migrante, assim como os direitos que elas possuem no Brasil e o papel que servidoras e servidores públicos têm no acesso e garantia desses direitos. Esses foram os principais assuntos abordados em duas capacitações realizadas pela equipe do ACNUR no Rio de Janeiro (RJ) na última semana.
A primeira foi destinada às equipes do Centro de Referência e Atendimento para Imigrantes (CRAI-RJ). Realizada na quinta-feira, 31/10, ela levantou debates e troca de experiências sobre diferentes desafios enfrentados por essa população, como desconhecimento sobre os direitos no Brasil e as barreiras linguísticas. “Também buscamos compartilhar boas práticas que ajudam a tornar os espaços mais seguros, onde essas pessoas consigam se expressar melhor e apresentar suas demandas”, ressaltou o associado de proteção da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) que conduziu a formação, William Laureano.
A segunda atividade foi promovida pela Secretaria Municipal de Saúde, na segunda-feira, 4/11. A III Oficina de Qualificação em Cuidado à Saúde de Migrantes e Refugiados teve a participação de 50 profissionais de 10 diferentes áreas programáticas do município do Rio de Janeiro. Além do ACNUR, colaboraram com os debates profissionais da Organização Internacional para as Migrações (OIM) e do PARES Cáritas-RJ.
“Considero fundamental que nós, que atuamos na ponta, tenhamos conhecimento e humanidade para realizar atendimentos e acolher de forma correta as pessoas assistidas, que trazem consigo diversas vulnerabilidades”, afirmou o coordenador assistente do CRAI-Rio, Danjerl Daniel Alfonzo Uzcategui. “Precisamos entender as diversas vulnerabilidades e saber como atuar, sempre focando na proteção e no cuidado”, completou.