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Oriente Médio e Norte da África

Oriente Médio e Norte da África

A região do Oriente Médio e do Norte da África enfrenta um dos períodos mais desafiadores em sua história recente. A violência na região é caracterizada por persistentes conflitos armados, elevadas taxas de desemprego e aprofundamento da pobreza. A instabilidade contínua resultou em deslocamentos em massa de pessoas que são forçadas a fugir em busca de segurança e melhores oportunidades.

Com cerca de 15,6 milhões de pessoas deslocadas à força e apátridas, a região do Oriente Médio e do Norte da África foi responsável por 24% do orçamento do ACNUR em 2023, com a maior parte dos fundos destinados a necessidades básicas, assistência em dinheiro e abrigo.

A região continua a enfrentar desafios econômicos, políticos e de segurança, e as necessidades dos deslocados internos, refugiados e repatriados continuam altas. Eles não têm acesso a serviços essenciais e precisam do apoio do ACNUR para promover sua autossuficiência e integração aos sistemas nacionais e esquemas de proteção social.

Em 2023, duas novas emergências intensificaram as dificuldades existentes. Os terremotos na Turquia e na Síria afetaram gravemente os dois países, e um número recorde de 15,3 milhões de sírios, incluindo 6,8 milhões de deslocados internos na Síria, precisaram urgentemente de assistência humanitária e proteção. Além disso, o conflito no Sudão resultou em um fluxo substancial para o Egito, sobrecarregando ainda mais os recursos e a infraestrutura do país. Mesmo em situações prolongadas, como a Jordânia e o Líbano, o impacto da crise na Síria e os recentes desafios socioeconômicos foram devastadores.

Saiba mais sobre o trabalho realizado pelo ACNUR no Oriente Médio e Norte da África

Síria

A crise da Síria continua sendo uma das maiores crises de deslocamento do mundo, com mais de 12 milhões de sírios deslocados à força na região. Cerca de 5,2 milhões de refugiados sírios são acolhidos por países vizinhos em meio à piora das condições socioeconômicas e humanitárias.

Na Síria, mesmo antes do terremoto, mais de 14,6 milhões de pessoas - mais de dois terços da população - precisavam de assistência humanitária.