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Saiba como o ACNUR está ajudando brasileiros e refugiados em meio à catástrofe no Rio Grande do Sul

Comunicados à imprensa

Saiba como o ACNUR está ajudando brasileiros e refugiados em meio à catástrofe no Rio Grande do Sul

15 May 2024
Equipe do ACNUR na Universidade Unisinos, que está abrigando 1.500 pessoas. © Joana Cordeiro Lopes/ACNUR

Em meio à maior catástrofe climática do Rio Grande do Sul, que já impactou mais de 2 milhões de pessoas, a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) está em ação para ajudar brasileiros, refugiados e outras pessoas em necessidade de proteção internacional, sem distinção de nacionalidade.

A equipe está em campo para ajudar a população afetada pelas inundações. Funcionários do ACNUR embarcaram no último fim de semana em direção à base militar de Canoas, na zona metropolitana de Porto Alegre

A Agência da ONU para Refugiados colabora com governos e parceiros para salvar vidas em contextos adversos com ajuda e expertise humanitários. No Sul, o ACNUR está contribuindo com autoridades e parceiros locais para apoiar a ajuda humanitária de acordo com as demandas existentes, complementando o trabalho feito pelo governo e outros atores.

A equipe do ACNUR monitora a situação local, focando no apoio à gestão dos abrigos provisórios e nas necessidades da população. O ACNUR também está separando itens de necessidade básica de seus estoques em Boa Vista (RR), Colômbia e Panamá para enviar ao Sul do Brasil. Os materiais a serem enviados foram recomendados pelo governo, de acordo com a maior necessidade atual.

Você pode fazer a diferença para esse trabalho contribuindo com qualquer valor. Toque no botão abaixo:

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O ACNUR está no Rio Grande do Sul para apoiar a resposta do poder público. Além de enviar itens essenciais de nossos galpões do Brasil e da região, vamos apoiar a gestão de abrigos, o monitoramento das necessidades da população e o compartilhamento de informações confiáveis.

Davide Torzilli, representante do ACNUR no Brasil

A Agência da ONU para Refugiados está se articulando para distribuir itens de necessidade básica, como colchões, cobertores, roupas, lonas, água e kits de higiene. A equipe também vai realizar o processo de documentação da população refugiada afetada assim que as condições permitirem, de modo a garantir que o acesso a direitos. O ACNUR apoiará ainda a recuperação das comunidades, por meio de apoio psicossocial e incentivos à reconstrução econômica.

 

Enchentes no Rio Grande do Sul. © Eduardo Aigner/ACNUR
 

Nós do ACNUR nos solidarizamos com as pessoas afetadas pelas enchentes no Sul do Brasil. Continuaremos a participar do esforço de ajuda com o Governo do Rio Grande do Sul e outras autoridades, nossos parceiros e várias organizações humanitárias.

Filippo Grandi, alto comissário da ONU para Refugiados

Ação por meio de organização parceira do ACNUR

Uma das organizações parceiras do ACNUR em atuação no Rio Grande do Sul, o Serviço Jesuíta a Migrantes e Refugiados (SJMR) teve parte de sua estrutura e equipe afetadas pelas enchentes. No entanto, isso não parou o trabalho humanitário.

O SJMR retirou 130 famílias refugiadas das áreas de risco na cidade de São Leopoldo (RS) que, agora, estão em abrigos. Em São Leopoldo, a Universidade Unisinos (conveniada à cátedra Sérgio Vieira de Melo do ACNUR) abriu suas portas para acolher vítimas da enchente e, até o momento, abriga cerca de 1.500 pessoas.

“Estamos nos desdobrando para atuar nessa frente importante de acolhimento e escuta em um tempo tão sensível”, afirma Elias Gertrudes, coordenador do escritório local do SJMR em São Leopoldo. A cidade está ilhada, com bairros inteiros submersos, e sofre com a falta de abastecimento e de serviços básicos. Muitas outras cidades ainda estão sem água e luz.

Apoie nossa equipe e parceiros atuando em campo:

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Entenda a emergência

As fortes chuvas que começaram em 26 de abril desencadearam enchentes pelo estado, afetando mais de 2 milhões de pessoas e forçando milhares a deixarem suas casas.

Cerca de 43 mil refugiados e pessoas em necessidade de proteção internacional estão sendo direta ou indiretamente afetados pelas inundações, sendo que 35 mil já estavam entre os grupos mais vulneráveis do estado. Muitos moravam nas regiões e bairros mais tomados pelas enchentes.

No Rio Grande do Sul, muitas pessoas que vivem nas áreas mais atingidas pelas águas tiveram as suas residências danificadas ou destruídas, além de pertences e documentos perdidos. Estradas e rodovias foram interditadas, ruas estão inundadas e voos, suspensos. Comércios e pequenos negócios, incluindo de pessoas refugiadas, também foram arruinados. Algumas comunidades se encontram isoladas e impossibilitadas de trabalhar.

Necessidade orçamentária urgente

Esta não é a primeira vez que o ACNUR atua frente a uma crise climática no Brasil. Anteriormente, a Agência da ONU para Refugiados atuou em outras recentes crises relacionadas ao clima no Brasil, em estados como AcreBahia e Amazonas.

Para responder com urgência à emergência no Rio Grande do Sul, o ACNUR mapeou a necessidade de arrecadar mais de R$ 16 milhões. A Agência da ONU para Refugiadas busca angariar esse dinheiro por meio de doações que podem ser feitas por pessoas físicas ou empresas.

A previsão é de que as chuvas no Sul se estendam por mais alguns dias, acompanhadas por frio e ventos fortes. Os efeitos da tragédia, no entanto, ainda devem perdurar por muito tempo. Mas, juntos, podemos fazer a diferença pelo Rio Grande do Sul.

Como ajudar?

Empresas podem entrar em contato com o ACNUR pelo botão abaixo:

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