Close sites icon close
Search form

Pesquisar o site do país.

Country profile

Country website

ACNUR e Prefeitura de São Paulo promovem roda de conversa sobre violência contra mulheres

Notas informativas

ACNUR e Prefeitura de São Paulo promovem roda de conversa sobre violência contra mulheres

Ação fez parte do calendário do Mês das Mulheres e foi realizada na Zona Sul da capital, em região que concentra comunidade venezuelana
17 Março 2025
A venezuelana Jaquelín está há dois meses em São Paulo e não conhecia as leis para proteção contra violência de gênero

A venezuelana Jaquelín (de laranja na foto) está há dois meses em São Paulo e não conhecia as leis brasileiras e os canais de denúncia de violência contra mulheres

O conhecimento e o acesso a direitos nos países de acolhida costuma ser um desafio para pessoas refugiadas e migrantes. Para mulheres que vivem em contextos de violência, esse desafio é ainda maior. Na tentativa de promover a informação e mobilizar redes de proteção e apoio, a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) e a Prefeitura de São Paulo (SP) promoveram no último domingo (15) uma roda de conversa com mulheres venezuelanas na Zona Sul da capital.

A ação fez parte do calendário do Mês das Mulheres e teve como tema a violência baseada em gênero, as leis que protegem mulheres no Brasil contra violências e os canais para denúncia, apoio e proteção. A roda de conversa foi realizada no Centro de Referência de Cidadania da Mulher da Capela do Socorro, no extremo Sul da capital paulista, região que concentra comunidade de pessoas venezuelanas.

Jaquelín del Valle está há dois meses em São Paulo e ainda não conhecia a legislação brasileira ou os canais para denunciar violências. “Me senti muito bem com essa conversa. Como mulher, me senti mais segura e apoiada por saber que existe um lugar como este, onde eu posso chegar, pedir ajuda e orientação”, afirmou. “É importante para nós sabermos disso, tanto para nós quanto para outras mulheres de nossa comunidade. Há muitas que passam por isso dentro de casa, com medo de buscar apoio e sem saber o que fazer.”

Para a coordenadora do CRCM Capela do Socorro, Tatiane Simões, a expectativa é que cada vez mais mulheres venezuelanas conheçam e utilizem o espaço, tanto para prevenção e enfrentamento da violência, quanto para as demais atividades oferecidas. “O Centro de Referência e Cidadania da Mulher abre suas portas e acolhe a identidade, a história e o direito de todas as mulheres refugiadas”, ressaltou.

Confira algumas fotos da atividade: